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TOMAR – Junta de Casais/Alviobeira tem multibanco instalado nos “Azeites de Alviobeira”

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Pode parecer estranho, uma junta de freguesia de uma união de freguesias de Casais/Alviobeira, ter uma máquina de Multibanco da concessão do Novo Banco instalada numa empresa privada. Hoje ter este equipamento tem elevados custos e a “banca exige movimentos e pagamento dos custos” e para além disso exige segurança. Enquanto nas cidades há “multibancos” em quantidade nos meios rurais, a banca pede rendas mensais na casa dos 200,00/mensais, mais acessibilidade de carregamentos à mesma, alarmes nos locais e os consumos eléctricos à conta de quem a solicita – um negócio da SIBS. Por isso, em tempos houve um – multibanco na sede da Junta de Casais, que devido a assaltos e pouco movimento foi retirada e agora com a União de Freguesias, João Luís Alves o presidente da Junta, pensou em soluções quer para Alviobeira (que não tinha local indicado) ou Casais e perante os custos e querendo oferecer aos seus fregueses este meio de pagamento, transferências e levantamentos e consultas que já não dispensamos, conseguiu uma parceria com a firma de José Joaquim Lourenço Lda, proprietária dos “Azeites de Alviobeira” que através de um protocolo e na nova loja de conveniência, anexa as Bombas de Combustível, tem a máquina instalada, no interior da loja, que está aberta todos os dias das 06H00 às 22H00 e cujos custos de comparticipação nos custos de ficam para a junta por 45,00 euros mensais mais IVA. Os “Azeites de Alviobeira” empresa fundada em 1945 veio dar nome a um aglomerado de casas que não tinha, nem tem nome próprio, pois não é Pintado, nem Vale Carneiro, dada a falta de placas toponímicas.

Hoje todos conhecemos a localidade por “Azeites de Alviobeira”. Ponto de Intersecção da EN 110, com o Km Zero da EN 238 (limite de duas freguesias hoje agregadas – Casais e Alviobeira) e tendo um nó de acesso direto à A13 “ Nó de Alviobeira” e “Variante da EN 238 a Ferreira Zêzere” os “Azeites de Alviobeira” começou como um armazém de Vinhos, e azeites, edifício mandado construir por Manuel Rodrigues, natural de Alviobeira e residente em Ceras, que depois veio para a construção civil para Lisboa e vendeu a empresa a José Ferreira “o Ferreirita” como carinhosamente era conhecido e foi, bombas de combustível da Shell e armazém de vinhos e teve durante anos uma serração de madeiras (noutro edifício) e empregou sempre filhos desta terra. Aqui foi para muitos o seu primeiro emprego, ainda bem jovens – trabalhar na serração. José Ferreira veio a vender a empresa a dois sócios vindos da Venezuela (Arménio Silva e Ângelo Duarte) e a mesma foi adquirida, após alguns anos – pelo empresário estabelecido em Tomar – José Joaquim Lourenço em 1994, onde continuou com o posto de combustível, da REPSOL e investiu e cresceu em termos de oferta de produtos e serviços- armazém de batatas de semente, adubos, rações para animais e maquinaria e utensílios de uso agrícola, mangueiras, plásticos, onde há quase de tudo e fez a 2ª loja da firma José Joaquim Lourenço lda, agora remodelada e ampliada como loja de conveniência onde tem o (multibanco que é da responsabilidade da junta freguesia), o posto dos correios, cafetaria e mercearia convencional, produtos biológicos, vegan, para poderem satisfazer todos os seus clientes, que todos os dias ali vão a “esta importante superfície comercial” que no armazém e nas bombas e loja emprega dez funcionários. António Freitas