Em entrevista exclusiva concedida à Hertz, José Pereira, presidente da Mesa da Assembleia-Municipal de Tomar, respondeu às críticas de que foi alvo por parte da Comissão Política Concelhia do Partido Social-Democrata. Recorde-se que na noite desta terça-feira, em conferência de imprensa, o PSD apontou o dedo ao que considerou como «ilegalidade» na votação no orçamento para 2016, referindo-se às presenças de Luís Ferreira, Hugo Costa e António Graça, todos eleitos do Partido Socialista. Os sociais-democratas, baseando-se num parecer da Associação Nacional de Municípios, disseram, então, que os elementos em causa, face a funções que ocupam no Gabinete da Presidência e de Vereação (Hugo Costa já deixou esse cargo), estavam impedidos de votar o Orçamento… mas fizeram-no. De entre as críticas, realce também para as palavras dirigidas a José Pereira, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, acusado de «esconder» o parecer para que a votação do Orçamento decorresse sem problemas. José Pereira já reagiu e refutou essas acusações, afirmando mesmo que aceita aquilo que considera como «desabafo» pois «há um certo desespero na oposição», que, reforçou, «deveria preparar-se mais e ter um pouco mais de credibilidade até para bem dos tomarenses». Recorde-se que, por ocasião da conferência de imprensa promovida pelo PSD na terça-feira, o líder da bancada social-democrata, José Delgado, referiu que a questão do orçamento, perante estes dados, «não estava fechada». Confrontado com estas palavras, José Pereira voltou a criticar a atitude do PSD dizendo mesmo que o documento «só passou» porque a bancada “laranja” abandonou a sala e porque «faltou coragem a alguns elementos para votarem contra». De seguida, a reacção de José Pereira.