Joaquim Palricas – um dos elementos no executivo da Junta de Freguesia Urbana, eleito pelos Independentes – devolveu as funções para que tinha sido nomeado, precisamente na área social. Joaquim Palricas mantém, no entanto, o seu lugar de Vogal na Junta de Freguesia. Em declarações prestadas à Hertz, o eleito dos Independentes refere que continua aberto ao diálogo, apesar desta decisão: «Foi o PS que tornou pública uma posição relativamente ao que fazia na Junta em termos de responsabilidade da área social, algo que o senhor presidente nunca me apresentou informalmente mas que na recente reunião passou para a informação escrita. Seria abusivo da minha parte continuar a ocupar o cargo. Eu tinha um cargo e retirou-me… Tão só quanto isto. O entendimento é sempre possível desde que as pessoas falem seriamente sobre os assuntos, o que não tem acontecido até agora».
A outro nível, Joaquim Palricas mostrou-se disponível para aprovar um novo Orçamento mas, sublinhou, «que seja do interesse da freguesia» e referiu-se ainda a uma proposta sua apresentada na última reunião sobre o posto dos correios, onde defende que a Junta deve ser ressarcida dos custos que tem: «Se e quando for apresentado um Orçamento que seja vantajoso para a freguesia e para os fregueses, então não teremos problema nenhum em aprová-lo. Mas isso ainda não aconteceu. Quanto aos Correios, deve ser dito que não está em causa o que de vantajoso isso significa para as pessoas, mas a verdade é que a Junta não está a ser ressarcida dos gastos que tem. Os CTT devem conceder alguma compensação por aquilo que a freguesia está a prestar. Isto não é justo. E ainda por cima estamos a falar de uma empresa privada».