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TOMAR – João Tenreiro (PSD) e Hugo Cristóvão (PS) em dura troca de críticas a propósito da política educativa

Um artigo de opinião da autoria de João Tenreiro foi motivo para uma dura troca de críticas entre o vereador do Partido Social-Democrata e Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia nabantina. No foco da questão esteve a política de educação que tem sido seguida, uma política que mereceu, então, os reparos de João Tenreiro, que considerou que a política educativa no concelho… «é zero». Hugo Cristóvão reagiu, então, a estas considerações, começando por dizer que não gosta que João Tenreiro «passe más-figuras»: «Não gosto que o meu caro (ndr: referindo-se a João Tenreiro) passe más-figuras… Supostamente não temos estratégia, este executivo não tem estratégia, entre outras coisas genéricas que foram ditas. De facto, nestes dois anos que passaram neste executivo, temos tentado corrigir, e não só na educação, muitas das coisas que herdámos. No que diz respeito, por exemplo, ao Conselho Municipal de Educação… o senhor vereador talvez não saiba, mas até este mandato não estavam presentes, por exemplo, os directores dos agrupamentos escolares… não estavam presentes as instituições de ensino artístico do nosso concelho… e nem a Escola Profissional de Tomar. Não sei bem quem é que discutia educação. Tudo isso foi alterado».
João Tenreiro, por sua vez, reafirmou aquilo que tinha escrito em torno da política educativa no concelho de Tomar e lamentou que continue a ouvir «zero» da parte de Hugo Cristóvão: «Eu depois de ouvir as declarações do vereador Hugo Cristóvão… quase que clamou poesia! Era o que mais faltava eu não poder ter a minha opinião e não dizer aquilo que eu penso. E há-de haver alguém que diga que eu não devo escrever. Posso estar enganado e aí até agradeço que me digam pois não sabemos tudo. Mas continuo a ouvir zero da sua parte! Um projecto educativo para Tomar… até agora, nada! O senhor vereador é acusado, por vezes, daquilo que eu também sou acusado, infelizmente. Costumo dizer que hei-de ter oitenta anos que ainda serei muito novo. Não o ataquei a si. Escusa de estar ofendido. Ataquei a ausência de política educativa».