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TOMAR – João Martins (CDS) demitiu-se de vogal da Junta Urbana e aponta para «indícios de manipulação em concursos públicos». Augusto Barros desmente alegados favorecimentos, acusando eleito centrista de «inventar só porque lhe tiraram o lugar de secretário»

João Martins apresentou a demissão de vogal da Junta de Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, de Tomar, ele que foi eleito pelo CDS/PP. Em comunicado enviado para a Hertz, ficaram as justificações para esta posição, sendo que Augusto Barros, presidente de Junta, é acusado de ter sido, «em reiteradas ocasiões», um ‘obstáculo’ «ao exercício efetivo das competências, inviabilizando, de forma sistemática, a participação em processos decisórios relevantes». Ficaram, ainda, graves acusações perante o que é considerado como «sinais preocupantes de irregularidades na gestão desta Junta de Freguesia que exigem esclarecimentos e apuração rigorosa», reforça o mesmo texto. João Martins aponta para a «repetição de valores idênticos pagos mensalmente por trabalho extraordinário, mas limitados a apenas dois funcionários» e ainda para «indícios de manipulação em concursos públicos». Perante a gravidade das acusações, a Hertz procurou mais esclarecimentos do próprio João Martins, desde logo quando escreveu que há «alegadas promessas de atribuição de cargos a determinados indivíduos antes mesmo da abertura dos referidos concursos». O eleito do CDS reforça, agora por palavras, aquilo que transmitiu na recente Assembleia de Freguesia:

Quanto às horas extraordinárias, João Martins aponta para «suspeição de uma ilegalidade» e explica-nos porquê:

A Hertz já teve oportunidade de obter a reação de Augusto Barros. O presidente da Junta de São João Batista e Santa Maria dos Olivais negou todas as acusações relacionadas com favorecimento em concursos públicos, assegurando que até abdicou de pertencer ao júri dos referidos procedimentos. No centro da polémica está o recrutamento de assistentes operacionais. Augusto Barros acusa João Martins de «inventar só porque lhe tiraram o lugar de secretário»:

Quanto à questão levantada em torno das horas extraordinárias, Augusto Barros aponta para algo de elementar justiça perante funcionários que prestam serviço à Junta: