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TOMAR – Investigação ao trágico acidente de Valdonas refere que ultraleve entrou em espiral abrupta e deu duas a três voltas antes de colidir com o solo»

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves já emitiu uma primeira nota informativa sobre o trágico acidente que vitimou duas pessoas, em 20 de Setembro, na pista de Valdonas. No texto reproduzido no site do governo português, é referido que «a aeronave (…) após efectuar uma passagem baixa na pista 33, subiu no eixo da pista e, posteriormente, executou uma volta pela esquerda de modo a entrar no vento de cauda, nivelando a cerca de 600 pés – a altitude definida para o circuito». A nota sublinha que «no início do vento de cauda esquerdo da pista 33, o piloto informa o coordenador dos movimentos aéreos do evento através da frequência designada que iria evoluir à vertical do campo de voo. De acordo com a narrativa de testemunhas no local do acidente, a aeronave ultraligeira aparentava estar a fazer, naquele momento, voo lento. Ao abandonar o vento de cauda para prosseguir à vertical do campo de voo, a aeronave ultraligeira entra numa descida em espiral abrupta pelo seu lado esquerdo e completa entre duas a três voltas antes de colidir violentamente no chão, junto à berma da pista». O Gabinete de Prevenção e Investigação faz questão de referir que a informação «tem carácter provisório e contém apenas um resumo dos acontecimentos, estando sujeita a alterações durante o processo de investigação. Também é feita a salvaguarda de que a «investigação de segurança não tem por objectivo o apuramento de culpas ou a determinação de responsabilidades mas apenas a recolha de ensinamentos susceptíveis de evitarem futuros acidentes».

O trágico acidente resultou na morte de Telmo Ferreira, de 29 anos, natural de Tomar, e de Miguel Marques, de 41 anos, da Atalaia, concelho de Vila Nova da Barquinha. Em apenas oito meses, a pista de Valdonas registou dois acidentes, sendo que no início de Janeiro foi José Borga a perder a vida na queda de um ultraleve.