As normas do Instituto Nacional de Emergência Médica “recomendam” que as respectivas ambulâncias devem ser substituídas ao final de cada cinco anos de serviço… mas a viatura do INEM que está em Tomar já soma oito anos e cerca de trezentos mil quilómetros. E passou mais de metade do último ano na oficina. Este conjunto de alertas foi feito por João Tenreiro, vereador do Partido Social-Democrata, na recente reunião da Câmara Municipal de Tomar. O eleito do PSD traçou uma “radiografia” sobre a “matéria-prima” que está ao serviço da população nabantina, sendo que no final desta avaliação não teve dúvidas em dizer que a autarquia deverá pressionar o INEM para que seja fornecida uma nova ambulância… a bem do socorro da população: «Os bombeiros não devem ser lembrados apenas nas horas de aflição… É necessário que as entidades competentes estejam atentas aos problemas e tentem, com o Comando, servir melhor a população. O concelho de Tomar tem uma média de trinta urgências por dia. Neste momento, há três ambulâncias disponíveis para fazer emergências, sendo que uma delas, todos os dias, faz serviços de longo curso, ficando, então, só duas disponíveis. Devido aos números de emergência, deviam existir, no mínimo, três ambulâncias de socorro. E visto que não há ambulâncias suficientes, porque é que sai uma para serviços de longo curso? É mais importante o montante de serviço para o Município? Ou o socorro à população? A situação da ambulância do INEM… está em causa um veículo com cerca de oito anos, com mais de 300 mil euros, e segundo as normas do INEM deveria ser substituído de cinco em cinco anos. Há aqui uma irregularidade que poderá estar a ser cometida. Como é que Tomar continua a ter uma viatura que trabalha um dia e está uma semana na oficina? É necessário que se pressione o INEM para que venha uma viatura nova para Tomar».