O homem que matou o próprio sobrinho, em Fevereiro do ano passado, na localidade de Carvalheiros, concelho de Tomar, foi condenado a 23 anos de prisão, confirmada que foi a prática de homicídio qualificado. Esteve em causa uma ocorrência trágica, na manhã de 29 de Fevereiro de 2024, altura em que Joaquim Nunes, de 67 anos, disparou mortalmente contra João Nunes, de 46, de quem era tio, por motivos relacionados com heranças e terrenos. A vítima estava a trabalhar na requalificação de uma passagem privada, na companhia do filho e de um sobrinho, quando o agressor se direcionou a eles de caçadeira em riste. João Nunes procurou servir de escudo para os jovens e foi atingido a tiro numa primeira vez. O homicida não conteve os ímpetos e voltou a disparar, atingindo o sobrinho na cabeça, provocando-lhe a morte. Foi, depois, detido em casa, a poucos metros do local do crime, pela Polícia de Segurança Pública de Tomar, que na altura apreendeu um conjunto de armas e munições em casa do agora condenado. Desde então que Joaquim Nunes tem estado sob prisão preventiva. Joaquim Nunes foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 180 mil euros à viúva e aos filhos da vítima.