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TOMAR – Hoje discute-se o futuro do concelho. Câmara apresenta objetivos para 2024… e irá ouvir críticas da oposição

Hoje discute-se o futuro de Tomar, em especial as linhas-mestras para 2024. Será em sessão da Assembleia Municipal, que terá lugar no salão nobre dos Paços do Concelho, a partir das 18 horas. Registo, pois, para a discussão e votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano, documento que aponta para um valor na ordem dos 51 milhões e 870 mil euros, na linha com a realidade projetada para este ano em curso. Em recente reunião de Câmara, recorde-se, o orçamento foi aprovado mas teve os votos contra do PSD. Na altura, Hugo Cristóvão, presidente da autarquia nabantina, focou atenções num conjunto de objetivos, desde logo na criação de mais habitação, num total que aponta para 90 novos fogos:

Do lado do Partido Social-Democrata, que votou contra, lugar a muitos reparos a este orçamento. A vereadora Lurdes Ferromau, por exemplo, lamentou a falta de atenção para a saúde e ainda o facto de a Câmara ser «menos solidária», justificando esta avaliação pelo «desaparecimento» de um apoio a famílias com dificuldades emergentes:

Por sua vez, Tiago Carrão, também ele vereador do PSD, alertou para novo crescimento das despesas com recursos humanos, na ordem dos dois milhões de euros, verba que – reforçou – representa cerca de 60% do orçamento, algo que avaliou como uma «herança pesadíssima»:

Recorde-se que, em análise, estarão, ainda, o Imposto Municipal sobre Imóveis, que deverá manter-se nos 0,34%, precisamente o mesmo valor que esteve em vigor no decurso deste ano. Convém ter em atenção algumas reduções, desde logo de 20 euros para famílias com um dependente, de 40 euros para agregados com dois dependentes e de 70 euros para quem tem três ou mais dependentes. Quanto à Derrama, o executivo do PS aponta para uma taxa de 1,5%, o máximo definido por Lei, isto para empresas com valor anual de faturação superior a 150 mil euros (cabe, agora, a decisão à Assembleia Municipal). Abaixo deste montante, o executivo do PS pretende colocar em prática 0,75%, sendo que as empresas que faturam menos de 50 mil estão isentas de qualquer pagamento.