TOMAR – Hertz questionou secretário de Estado do Ambiente e vice-presidente da APA sobre a poluição no Nabão… e não são animadoras as perspetivas para a resolução dos problemas (c/vídeo)

«Dentro de dois a três anos». Não são animadoras as perspetivas para a resolução dos problemas da poluição do Nabão sendo que, depois da promessa de um investimento de 20 milhões que foi dada como certa pelo anterior ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, eis que o processo voltou à ‘casa de partida’… e agora procura-se, mesmo, por financiamento que possa permitir a construção de separativos que impeçam as águas pluviais de se misturarem com os resíduos domésticos, naquela que é a causa principal para os focos de poluição no rio que atravessa Tomar, problemas mais notórios em tempos de chuva. Por ocasião da visita às obras em curso no Flecheiro, a Hertz questionou o secretário de Estado do Ambiente, Hugo Polido Pires, que apontou, então, para as verbas do próximo quadro comunitário, assegurando que não houve nenhum retrocesso neste ‘dossier’, nem mesmo depois de a nossa reportagem ter referido que o Governo já tinha prometido os tais 20 milhões. A Hertz questionou, ainda, Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, que admitiu que a ETAR de Seiça não está preparada para tratar o aumento do volume da água residual quando chove. Pimenta Machado foi, ainda, questionado sobre a falta de indicações que confirmem que a APA tem feito o seu trabalho em matéria contraordenacional, ou seja, não há registo público de coimas aplicadas a potenciais infratores. O dirigente disse que o fundamental neste processo «é combater as causas». Assista à reportagem em vídeo editada pela nossa redação.