Em Abril último, o heliporto do Hospital Nossa Senhora da Graça, em Tomar, não estava autorizado a operar. A indicação foi avançada, na altura, pela presidente da Autoridade Nacional de Aviação Civil, ouvida em Sede parlamentar, ocasião em que adiantou que apenas as estruturas situadas nos hospitais Beatriz Ângelo (Loures) e Garcia de Orta (Almada), de entre um conjunto de 40 heliportos, tinham o devido licenciamento. Tomar, assim como Abrantes, surgia na ‘lista negra’, ou seja, «sem autorização» mas como parte integrante do chamado manual VFR dos comandantes. Entretanto, a Hertz remeteu pedidos de esclarecimento para o Centro Hospitalar do Médio Tejo e ainda para a Autoridade Nacional de Aviação Civil, desde logo sobre se esse cenário que acontecia em Abril já teve alguma alteração, ou seja, sobre se nesta altura o heliporto do Hospital de Tomar tem, ou não, a devida licença para operar. As desejadas respostas ainda não chegaram à nossa redação. Importa clarificar, por outro lado, conforme apurado pela Hertz, que nas ocorrências relacionadas com o apoio de meios aéreos a um bebé que se queimou com água a ferver na Soianda e ainda ao jovem que foi atropelado em Carvalhos de Figueiredo, ambas no concelho de Tomar, os ‘helis’ prestaram auxílio em locais mais vantajosos para o socorro às vítimas. Assim aconteceu, por exemplo, no Estádio Municipal, numa escolha explicada à Hertz por Humberto Morgado, Comandante dos Bombeiros do Município nabantino: