A “Tertúlia Templária”, entidade constituída por um conjunto de pessoas ligadas às mais diversas áreas da sociedade tomarenses e que integra nomes como Carlos Godinho, Ricardo Cristóvão, José Costa Rosa e Carlos Carvalheiro, entre outros, tornou público um conjunto de recomendações sobre o processo da reabilitação da Várzea Grande, que deverá ser concretizado este ano. Sublinhando que o espaço «constitui um símbolo identitário da cidadania tomarense», defendem a «elaboração de um Concurso de Ideias que, posteriormente, resulte na encomenda de um projecto de execução». O grupo de cidadãos defende que um assunto desta natureza «não pode estar sujeito a um ajuste directo a um projectista», situação que considera como «abusiva e redutora», concluindo que «só um concurso de ideias, devidamente premiado, poderá conduzir a um bom projecto».
Os membros da “Tertúlia Templária” consideram «inaceitável a ideia de implementar, na área central da Várzea Grande, um parque de estacionamento em terreno pavimentado», referindo que as «condições de temperatura na cidade com tão grande área asfaltada seriam insustentáveis», defendendo que a zona central «deverá ser um amplo espaço arborizado, com ligação ao Palácio da Justiça». Tendo em consideração que ali se realiza a Feira de Santa Iria, a «Tertúlia Templária» indica as áreas laterais às linhas do caminho-de-ferro, pertencentes à CP, como zonas de múltipla função, ou seja, estacionamento e de instalação da parte lúdica da feira de Santa Iria. Quanto à feira das passas, pavilhões de produtores, associações, entre outros, ou sejam as áreas de actividade económica e social, seriam instaladas no terreiro central da Várzea Grande.