À semelhança do que acontece de Norte a Sul de Portugal, também Tomar tem sido ‘palco’ para o protesto dos professores, sendo que nesta quinta-feira, por exemplo, houve registo para a presença de dezenas de docentes em frente à escola D. Nuno Álvares Pereira e ainda à secundária Santa Maria do Olival, do Agrupamento Nuno de Santa Maria, ação que, na prática, resultou em greve ao primeiro tempo da manhã. Está em causa a “Marcha pela Escola Pública”, iniciativa do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) que se deverá estender até final deste mês de Janeiro ainda que estejam previstas novas formas de luta caso o Ministério da Educação «não reponha a justiça» para com os docentes. Aliás, para este sábado está marcada uma manifestação em Lisboa. Os professores pretendem recuperar tempo de serviço uma vez que a carreira esteve ‘congelada’ entre 2005 e 2017… e o Governo só aceitou recuperar três anos de todo o mencionado período, isto para além da discussão da revisão do processo de recrutamento e ainda da mobilidade, sem esquecer a precariedade associada a alguns profissionais do setor.
