A Guarda Nacional Republicana está a apostar na sensibilização dos habitantes das freguesias rurais de Tomar. Está em causa a Operação «Floresta Protegida 2016», realizada no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e tem essencialmente um carácter preventivo, visando sensibilizar a população do concelho para a necessidade de cumprir os preceitos legais que estipulam a obrigatoriedade de limpeza dos terrenos nas imediações de edifícios, com vista à protecção dos mesmos em caso de incêndio. O efectivo da GNR é composto por 32 homens e 15 viaturas, a que se juntaram ainda alguns elementos de Tomar, contingente que se formou na manhã desta terça-feira na Praça da República, onde foi recebido pela presidente da Câmara, Anabela Freitas, e pelo comandante dos Bombeiros Municipais, Carlos Gonçalves. A propósito desta iniciativa, a Hertz falou com o capitão Carlos Canatário, Comandante da Guarda Nacional Republicana de Tomar, que explicou os moldes da operação: «É uma operação que foi determinada pelo Comando operacional da Guarda, operação desenvolvida a nível nacional, e que visa essencialmente sensibilizar as pessoas para aquilo que é a necessidade de conseguirmos ter um controlo das faixas de combustível… É no sentido de consciencializar as pessoas para serem um agente de protecção civil activo. Os elementos da estrutura SEPNA, em colaboração com os elementos do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro, estão a passar pelas freguesias que estão a cargo da Guarda Nacional Republicana no concelho de Tomar, sendo que as pessoas devem, então, ter um cuidado acrescido nesta fase do ano relativamente à limpeza das matas. Esta operação surge depois de se ter sentido essa necessidade de que ainda temos de percorrer algum caminho no sentido de que as pessoas devem estar sensibilizadas para o papel que devem assumir enquanto agentes activos da protecção da floresta contra incêndios. Este é um período de sensibilização e que, posteriormente, terá uma acção mais fiscalizadora no sentido de fazer com que as pessoas que não cumpriram de forma voluntária terem que cumprir de uma outra forma, com possíveis autos de contra-ordenação que podem ser levantados a quem não cumprir o que está determinado com a Lei».