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TOMAR – GNR garante que a presença de peixes “pacu” no Nabão não é perigosa para as pessoas

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas confirmou a existência de peixes “pacu” no rio Nabão. Após solicitação da Guarda Nacional Republicana, que capturou um exemplar dessa espécie e remeteu-o à referida entidade, ficou assegurada essa presença, que não deixa de ser deveras surpreendente já que este peixe, da família das piranhas, é típico, essencialmente, nos pantanais sul-americanos, ainda que, nos últimos anos, já tenha sido comprovada a sua existência, não só em Portugal – como no Nabão e no Sado – mas também na Suécia. Apesar de, como sublinhado, o “pacu” pertencer ao grupo das piranhas, a verdade é que esta convivência com os seres humanos não resulta em qualquer perigo. Essa garantia foi avançada à Hertz pelo Major Pedro Reis, do Comando Territorial de Santarém da Guarda Nacional Republicana: «Efectivamente chegou ao nosso conhecimento que no rio Nabão poderiam estar alguns peixes da espécie piranha. Como é lógico, a Guarda Nacional Republicana ficou preocupada. De imediato fizemos algumas diligências de capturar algum exemplar e foi o que fizemos. Remetemos esse exemplar para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que fez uma análise à espécie e que de imediato nos contactou e informou que, de facto, é um peixe da família das piranhas. É um peixe denominado “pacu”. É uma espécie omnívora, com tendência a herbívora, ou seja, alimenta-se de frutos, sementes, folhas, algas, crustáceos, moluscos… Não oferece qualquer tipo de perigo para o Ser Humano. Em termos de legalidade, também é uma espécie isenta de qualquer estatuto de conservação e protecção. As pessoas podem estar completamente tranquilizadas».