Soam os alarmes no Médio Tejo, em especial no Entroncamento e, por arrasto, em Tomar. Está em causa o Plano Ferroviário Nacional, ‘documento’ que deixa de ‘pé atrás’ alguns dos eleitos nabantinos, conforme ficou bem patente na recente sessão da Assembleia Municipal. Por exemplo, João Tenreiro, do Partido Social-Democrata, chamou o assunto ‘à equação’ para advertir para o eventual «desaparecimento do Ramal de Tomar», justificando esta sua perspetiva com o facto de se desviar do Entroncamento composições como o Alfa Pendular e os Intercidades:
Na resposta, Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, admitiu que há a ideia de se «desviar tudo o que é transporte de passageiros e de via rápida para o Litoral». A autarca, por outro lado, disse não acreditar que a Infraestruturas de Portugal «após ter feito 4,3 milhões de euros de investimento no ramal de Tomar queira perder essa importância»:
