O futuro da “Prado Karton” ficou novamente adiado. Estava prevista a realização de um leilão nesta quinta-feira mas divergências entre duas leiloeiras impediu que a sessão decorresse, ficando, agora, adiada para nova data a designar. E com este impasse, os ex-trabalhadores ficam, também, com mais incertezas em torno do seu futuro. Este adiamento suscitou críticas, até porque foi decidido no próprio dia, isto na sequência de uma deliberação judicial, que considerou procedente uma acção suspensiva interposta pela leiloeira Domus Legis, que não estará de acordo com a forma como a concorrente LeiloSeabra está a conduzir este processo de venda. Recorde-se que a “Prado Karton” seria licitada por um valor a rondar os 2 milhões e 750 mil euros. A antiga Fábrica do Prado, que ocupa uma área de mais de 50 hectares, mais de 111 mil metros quadrados, foi uma estrutura do sector papeleiro com grande expressão no concelho de Tomar, fechando portas em Junho de 2017. Na altura, ficaram setenta pessoas no desemprego. Este leilão, dos bens móveis e imóveis da empresa, surge depois de uma primeira tentativa, falhada, em que era proposto um valor de mais de três milhões de euros.
