Os funcionários judiciais continuam a lutar pelo Estatuto, pelo descongelamento das carreiras e ainda contra a falta de recursos humanos. O Tribunal de Tomar voltou a ser palco para mais uma acção de protesto, neste caso para mais uma greve parcial, onde os profissionais do sector voltaram, dessa forma, a fazer ouvir a sua voz para reivindicar condições que entendem como essenciais para o desempenho de funções e ainda para a sua condição de cidadãos. Recorde-se que esta greve parcial irá continuar até 31 de Dezembro, o que tem levado ao adiamento de diversas diligências, ainda que a Direcção-geral da Administração da Justiça tenha decretado serviços mínimos, uma medida que já mereceu forte oposição do Sindicato dos Funcionários Judiciais, que a considerou como «ilegal». A Hertz marcou presença no protesto levado a cabo no Tribunal de Tomar, onde falou com Ana Paula Mateus, que garantiu que os funcionários judiciais «trabalham por dois ou por três» e que «fazem muito trabalho fora de horas sem receber qualquer remuneração» por esses extras: