Início CULTURA TOMAR – Festa dos Calvinos: bairrismo permitiu mais um êxito

TOMAR – Festa dos Calvinos: bairrismo permitiu mais um êxito

A Associação Recreativa e Cultural dos Calvinos promoveu a sua festa religiosa anual dedicada à padroeira Nª Srª dos Anjos e coube aos associados António Bernardo, Hipólito Silva e Andreia Antunes “arcar” com a orientação da festa e contando com uma ajuda de muitos associados e com o indispensável contributo desta gente bairrista deste lugar da União de Freguesia de Casais/Alviobeira, concelho de Tomar. Bastaram três dias de uma singela festa, com conjuntos mais em conta, para animar as noites frias deste fim de semana de Agosto (24-25 e 26 de Agosto) mas com o calor humano de uma festa que levou aos Calvinos o restaurante sempre cheio, uma procissão com muito colorido dos tabuleiros emprestados pela junta de freguesia e que já tinham ido a Tomar, os santos padroeiros e a banda de Minde que é por assim dizer uma filarmónica “residente” desta festa, que tem sido convidada, nos últimos anos, quer para o peditório porta a porta, que não é fácil dado as ruas e bairros do lugar e depois uma procissão que sai da capela, vai à “aldeia” e dá a volta ao lugar, passando em percurso circular junto da escola primária desactivada e que brevemente será inaugurada com um albergue de peregrinos ( obras a cargo da câmara) . O rancho folclórico de Alviobeira foi mais uma vez o rancho convidado, ou não tivesse este rancho no seu seio alguns pares desta aldeia e dado as afinidades culturais e de amizade entre o povo de Calvinos e o de Alviobeira. Na actuação do rancho, com muita assistência foi recordado que algumas das danças do reportório do rancho foram recolhidas nesta aldeia. E como nos dias de hoje em algumas localidades, as festas de Verão estão a esmorecer, por falta de voluntários, depois de alguns anos sem festa e com a Associação fechada os Calvinos aí está em força e já nomeou comissão para 2020, sinal que vai haver continuidade e gente que se dedica de corpo e alma a este convívio dos naturais da terra e dos amigos do lugar, que se deslocam à aldeia para momentos de confraternização. António Freitas