Alviobeira corria o risco de este ano não ter a sua festa anula. Corria bem dito, que à última da hora a direcção do Centro Recreativo e Cultural pensou em fazê-la, na mira de alcançar alguns saldos, que bem precisa, pois o telhado de fribrocimento das suas instalações mete água por todo o lado e precisa de ser metido telhado novo e pintura do edifício, obras orçadas em 25 mil euros. Assim pensou em fazer a festa religiosa, que é uma das grandes festas do concelho mas que este ano, não devido a concorrência dos Bons Sons que não “roubam clientes” mas sim de outras festas e mega festas como da Amêndoa, e Ferreira do Zêzere o “depenicar” que essa sim tiram clientes. Os conjunto mais fraquinhos e não as grandes bandas que começam a tocar de madrugada quase, não atrairam assim tanta juventude, mas foi uma festa em que se viu muitos voluntários a ajudar, espírito de equipa, organização e comida de excelência. A procissão teve lugar no dia 15, dia feriado religioso e foi muito bem participada e organizada, em que José Júlio Marques investido nas funções do antigo “ passa culpas” obrigava que entre andores, tabuleiros e pendões se deixasse e bem o regulamentar 1,50m. Antigamente em Alviobeira era costume uma comissão nomear os mordomos seguintes, pratica que deixou de se usar e assim por vezes andasse meses na incógnita de saber quem faz a festa, já que a festa da paróquia, tem que se fazer sempre, ou não fosse o ponto de união de excelência nesta época do ano da aldeia.
António Freitas