Está apresentado o relatório final da edição de Outubro último da Feira de Santa Iria, de Tomar, documento que motivou troca de argumentos entre o executivo do Partido Socialista e os eleitos do Partido Social-Democrata, com dúvidas em torno do que é considerado como investimento, despesa e potencial retorno. Coube à vereadora Filipa Fernandes apresentar, em traços gerais, esse relatório, apontando para um acréscimo de custos em áreas como a aquisição de serviços e ainda o reforço na aposta cultural, desde logo com concertos de nomes com impacto nacional. Luís Francisco, do PSD, disse que estava à espera de um documento «com outra qualidade», com «mais dados e comparações entre edições». Falou-se, depois, de números, ainda que de forma superficial. Foi Tiago Carrão, vereador social-democrata, que apontou, então, para 132 mil euros «de prejuízo», análise rebatida por Filipa Fernandes, que disse estar em causa «investimento» e até recuou no tempo para traçar um paralelo com organizações levadas a cabo pelo PSD: