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TOMAR – Exclusivo Hertz. Acidente entre moto 4 e ambulância em 2013. Fonte ligada ao processo garante: «Nunca houve intenção de prejudicar o bombeiro»

O condutor da moto 4 que foi parte interveniente num lamentável acidente que envolveu uma ambulância dos bombeiros de Tomar, em Março de 2013, «nunca teve intenção de prejudicar o bombeiro Flávio Freitas». A garantia foi prestada à Hertz por fonte ligada a este processo que, ainda na actualidade, está em curso no Tribunal Judicial de Santarém. A mesma fonte recorda que o condutor da moto 4 «tem lesões permanentes numa das pernas», resultado da violenta colisão de há seis anos. Refere que para além dos problemas físicos – e já foi sujeito a diversas intervenções cirúrgicas – o homem, hoje com cerca de 40 anos, continua afectado psicologicamente com todos os transtornos inerentes a essas mazelas: «Mesmo na altura do acidente, ele nunca quis prejudicar o bombeiro». O acidente, recorde-se, aconteceu pouco antes da antiga Ponte do Carril (sentido Serra de Tomar). A moto 4 e a ambulância seguiam na mesma direcção, sendo que o condutor do veículo desportivo «não se apercebeu da presença da ambulância face ao barulho do motor e porque, claro, levava capacete». A moto virou à esquerda, para uma estrada de terra batida que “conduz” à barragem do Carril… precisamente na altura em que a ambulância estava em manobra de ultrapassagem. A colisão foi inevitável. Este caso continua, então, em tribunal, neste caso com o condutor da moto 4 de um lado e a companhia de seguros do outro. Pelo “meio” é reclamada uma indemnização “apenas para fazer face às despesas de milhares de euros que ele tem tido com as operações a que tem sido sujeito», assegurou-nos a mesma fonte, que disse esperar que a Seguradora cumpra com as suas obrigações ao mesmo tempo que reforçou que o bombeiro Flávio Freitas apareceu na condição de réu «por arrasto» e não por «qualquer acção propositada» no que a indemnizações diz respeito. Em jeito de esclarecimento a alguns dos ouvintes/leitores, importa sublinhar que os condutores de viaturas prioritárias – neste caso ambulâncias em missão de socorro – devem suspender a marcha perante sinal luminoso “vermelho” e só prosseguir depois de tomar as respectivas precauções, o mesmo acontecendo quando está em causa um STOP. Estão também obrigados a ceder a passagem à entrada de autoestradas e de vias equiparadas. Podem, efectivamente, pisar traços contínuos desde que – e isto serve para todos os outros parâmetros anteriores – não comprometam a sua segurança e a dos outros. Foto ilustrativa