O Conselho Municipal de Segurança reuniu nos dias 20 e 27 de novembro, após a sua instalação, depois de ter estado dezasseis anos previsto na legislação e nunca ter sido implementado. Os cerca de quarenta elementos puderam analisar a situação da segurança pública e de protecção civil no concelho de Tomar, tendo-se concluído «que a maioria da população sente que vive em segurança». Assim garante o texto da Câmara nabantina, comunicado este que chegou à redacção da Hertz.
E para justificar esta tese, refira-se, estão os dados apresentados pela PSP, GNR e PJ. A Câmara sublinha que estas forças «demonstraram que a sensação sentida pela esmagadora maioria da população é da existência de um concelho seguro, onde se pode circular e sair, de dia ou de noite, viver com tranquilidade e investir sem risco agravado. A região na qual se inclui Tomar é uma zona onde, por exemplo, não há registo de crimes que tenham obrigado à intervenção recente da PJ. Os crimes contra as pessoas, que são aqueles que causam maior alarme social, estão em valores historicamente baixos», refere o mesmo comunicado enviado para a Hertz, que não faz referência específica, por exemplo, à onda de assaltos que decorreu no concelho há algumas semanas, bem como aos episódios que aconteceram em Olalhas, na Praça da República e ainda junto ao Bairro 1º de Maio.
