A ‘Tejo Ambiente’ obteve apenas 13 avaliações ‘boas’ nos 38 indicadores avaliados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, num registo aquém do esperado e que é objeto de várias recomendações por parte desta última entidade. Está, assim, em causa o Volume 1 do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal, com informação referenciada a 31 de dezembro de 2021 sobre os setores de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos. Nesses 38 indicadores, refira-se, então, que a ‘Tejo Ambiente’ só obteve 13 avaliações ‘boas’, para além de 12 ‘medianas’ e 10 insatisfatórias’. Desta última lista, registo para a água não faturada em 2021, na ordem dos 46,4%, assim como a reabilitação de condutas. Ainda no abastecimento de água, a ERSAR deixa reparos às ocorrências de falhas no abastecimento, à resposta a reclamações e sugestões, nas avarias em condutas, nas perdas reais de água e na adequação dos recursos humanos. Já no saneamento, a ‘Tejo Ambiente’ tem avaliação insatisfatória na acessibilidade ao serviço através de redes fixas, na ocorrência de inundações, na adesão ao serviço, reabilitação de coletores, controlo de descargas de emergência e cumprimento de licença de descarga. Salta à vista, nos três serviços disponibilizados por aquela empresa intermunicipal, os reparos na resposta a reclamações e sugestões. Em relação aos serviços com avaliação positiva, registo para o abastecimento de água, em especial na acessibilidade física e económica ao serviço e na água segura. Já no saneamento, a ERSAR elogia a acessibilidade económica do serviço, a adequação dos recursos humanos e acessibilidade física ao tratamento. Na gestão de resíduos, por sua vez, classifica como ‘boa’ a acessibilidade física e económica do serviço; lavagem de contentores, renovação do parque de viaturas, rentabilização do parque de viaturas e adequação dos recursos humanos.
