Os lamentos são de Alberto Miranda, responsável pela AgroTemplário, uma das empresas que está integrada no agora conhecido como Parque Empresarial de Tomar: a falta de manutenção naquele território faz da zona industrial uma «bomba-relógio», nomeadamente face à “convivência” de ervas com matérias perigosas, como combustíveis ou óleos, para além de ratos e cães vadios. O empresário – natural de Trás-os-Montes e residente em Tomar – considera, ainda, que a autarquia não dá a devida importância ao Parque o que faz «com que as empresas se sintam inseguras». Alberto Miranda vai mais longe e diz que a Câmara e as empresas «vivem de costas voltadas»:
Entretanto, a Hertz já falou com Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, que disse concordar com a necessidade de requalificar o parque empresarial, assegurando, por outro lado, que em matéria de limpeza a autarquia «tem cumprido as suas funções», ainda que existam limitações em alguns lotes que têm processos nas instâncias judiciais, lotes esses onde, desta forma, o Município não pode entrar:
Quanto ao projecto de requalificação propriamente dito, está em causa um investimento a rondar o milhão de euros, sendo que, neste particular, garante Anabela Freitas, os empresários puderam dizer de sua justiça. O problema aqui é que a requalificação continua presa por questões burocráticas: