Está atribuído o certificado à conhecida como ‘oliveira de Vila Nova’, árvore situada precisamente naquela localidade da Serra de Tomar: esta espécie tem 2065 anos de existência, uma data que tem uma margem de erro de 2%. O certificado, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, justifica esta avaliação com base em dados recolhidos na região do Alentejo por uma equipa de investigadores do Laboratório de Produtos Florestais e da Unidade de Modelação do Departamento Florestal daquele estabelecimento de ensino. A árvore, situada na Rua da Eira, está, agora, classificada como de ‘Interesse Público’, em despacho do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas. De agora em diante, esta espécie está protegida, de tal forma que ficam proibidas «quaisquer intervenções que possam destruir ou danificar o exemplar arbóreo classificado, designadamente o corte do tronco, ramos ou raízes; a remoção de terras ou outro tipo de escavação, na zona geral de proteção; o depósito de materiais, seja qual for a sua natureza, e a queima de detritos ou outros produtos combustíveis, bem como a utilização de produtos fitotóxicos na zona geral de proteção; qualquer operação ou atividade que possa causar dano, mutile, deteriore ou prejudique o estado vegetativo do exemplar classificado. Para além disso, carecem de autorização prévia do ICNF todas as operações de beneficiação no exemplar classificado nomeadamente a desramação, a poda de formação ou sanitária ou qualquer outro tipo de benfeitorias, bem como intervenções na respetiva zona geral de proteção. Recorde-se que a árvore mais antiga de Portugal é a conhecida como “oliveira do Mouchão”, situada em Mouriscas, concelho de Abrantes, que tem 3350 anos. Foto Salvador Oliveira, Facebook