Tomar olha com preocupação para o trágico incêndio de Pedrógão Grande. O território nabantino é dos mais fustigados, todos os anos, com fogos mas nunca nenhum da dimensão inimaginável face ao que acontece no distrito de Leiria. Apesar de, felizmente, não ter havido registo para a perda de vidas, a verdade é que não é necessário recuar muito no tempo para dar conta de prejuízos materiais que assolaram centenas de pessoas. Algumas perderam habitações; outras o trabalho de uma vida, como aconteceu no incêndio de São Pedro há cerca de dois anos. Como não podia deixar de ser, a tragédia de Pedrógão Grande foi tema na recente reunião da Câmara de Tomar, onde todas as forças eleitas prestaram total solidariedade face aos atingidos. E, depois, numa análise mais abrangente, ficou, então, esse olhar com preocupação face a qualquer eventualidade do género no concelho nabantino. João Tenreiro, por exemplo, vereador do Partido Social-Democrata, lamentou que a «prevenção tenha sido abandonada» e que «todo o dinheiro que se podia canalizar» para esta preparação «esteja a ser gasto, em dobro, no combate». O eleito do PSD quer que os municípios «tenham uma política mais activa». Pedro Marques, vereador dos Independentes, centrou a sua intervenção nos eucaliptos, lamentando que a plantação dos mesmos seja desordenada e que só tenha por base uma política economicista. O eleito pediu mão pesada da justiça na aplicação das coimas. Informação completa em 98 e 92 fm