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TOMAR – Diretor-geral da Tejo Ambiente admitiu que as obras realizadas no concelho «nem sempre correram bem»

José Santos, diretor-geral da Tejo Ambiente, admitiu que as obras realizadas no concelho de Tomar «nem sempre correram bem». Em recente sessão extraordinária da Assembleia Municipal nabantina, o dirigente respondeu a um conjunto de questões das diferentes bancadas, sendo que, neste particular, reforçou o lamento em torno de algumas das intervenções realizadas, desde logo relacionadas com saneamento:

O diretor-geral da Tejo Ambiente quis, ainda, acrescentar um dado que considerou como «relevante» quando foi questionado sobre o aumento de tarifas, na ordem dos 35%, com que os consumidores de água, saneamento e resíduos se viram confrontados nos últimos anos. O dirigente admitiu este acréscimo na fatura mas recordou que quando a empresa entrou em funções, os clientes do concelho de Tomar tiveram uma redução de 18% face à realidade de 2019:

José Santos deixou claro que para reduzir custos «é necessário investimento» e quis dar como exemplo a questão da mudança dos contadores, equipamentos que, devido à antiguidade, «não contavam a água que por lá passava», algo que agora já não acontece. O dirigente da Tejo Ambiente referiu, até, que alguns municípios «subsidiavam associações sem fins lucrativos com oferta de água»: