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TOMAR – Director-geral da Tejo Ambiente assumiu «responsabilidades» na poluição no Nabão mas diz desconhecer «qual é a quota-parte dessa culpa»

José Santos, director-geral da recém-criada Tejo Ambiente, assumiu «responsabilidades no estado do Nabão» – no que aos casos de poluição diz respeito, entenda-se – mas diz desconhecer «qual é a quota-parte dessa culpa» tendo em consideração outros “fenómenos” que atingem o rio, nomeadamente descargas ilegais. O dirigente esteve na recente reunião da Câmara de Tomar para apresentar a referida empresa – na companhia do director-financeiro, Carlos Agostinho – e foi nessa altura que fez “mea culpa”, justificando-a com a incapacidade das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR’s) a Norte de Tomar, estruturas que, em dias de chuva, recebem um caudal «três vezes superior à real capacidade». Por aqui – em parte – se explica, assim, que o Nabão apresente sinais de evidente poluição… horas depois de precipitação mais intensa. Nesta apresentação, José Santos fala na necessidade de investimento para ultrapassar este problema. Só um emissário obriga a um gasto superior a dez milhões de euros, advertiu: