O “Bons Sons” já reagiu às duras críticas da Vigararia Geral de Santarém que, recorde-se, acusou a organização deste festival tomarense de «provocar várias observações de escândalo que chegaram de várias partes do país e do estrangeiro» devido ao concerto promovido na Igreja de São Sebastião, em Cem Soldos, por ocasião do recente «Bons Sons». Numa nota publicada na rede social «Facebook», a citada Congregação refere que «não é legítimo programar numa igreja a execução de uma música que não é de inspiração religiosa e que foi composta para ser interpretada em contextos profanos precisos». Estas críticas já são, então, notícia à escala nacional e internacional, merecendo, agora, a resposta por parte da organização do «Bons Sons», que garante que «o envolvimento da igreja no festival é e sempre foi público e os concertos são realizados com a autorização das entidades competentes», ficando a garantia de que «a comunidade não se sente ofendida com esta situação, nem nunca foi feito comentário menos simpático por parte dos visitantes do festival». O Sport Clube Operário de Cem Soldos – o organizador do evento – refere que «esta “indignação” surge de pessoas que não conhecem Cem Soldos, nem o Bons Sons e teve apenas como base um vídeo de um minuto que não representa o concerto, muito menos o projeto. Esta polémica parte de pessoas ultra conservadoras que têm uma visão muito fechada da Igreja Católica, que não vai ao encontro da visão e da harmonia promovidas pelo Bons Sons». A finalizar esta resposta, o «Bons Sons» cita o Papa Francisco: «Um cristão sem alegria não é cristão; um cristão que continuamente vive na tristeza também não o é. Quando a Igreja é medrosa e não recebe a alegria do Espírito Santo, ela adoece, as comunidades e os fiéis adoecem».
