É já hoje, dia 18, pelas 18 horas, que começa a edição 2021 da Feira do Livro de Tomar, a realizar no Complexo Cultural da Levada até 27 de junho, numa iniciativa conjunta do Município e da Livraria Nova. Como habitualmente, além da oportunidade de adquirir livros a preços tentadores, o certame terá uma programação variada, com a presença diária de autores de características diversificadas. Logo na abertura, o certame contará com um apontamento musical por José Morgado e Júlia Quadros, enquanto a primeira noite será preenchida com uma conversa sobre saúde com o Dr. Manuel Pinto Coelho, autor de “O segredo do sistema imunitário”, a começar às 21 horas. No sábado, dia 19, pelas 18 horas, o primeiro de vários autores do concelho de Tomar a que a Feira, como sempre, dará uma atenção especial, será Victor Manuel Marques, com o seu “Essência”, um livro com importante cariz solidário, lançado em 2020 e que já vai na segunda edição. À noite, pelas 21 horas, será a vez da apresentação de “Os balões que me ensinaram a voar”, com a presença de Nuno Garcia Lopes (escritor), Sara Brito (ilustradora) e Sylvie Lopes (designer), que abordarão todo o processo de conceção daquele livro para crianças que tem conquistado os adultos. No domingo, 20, às 16 horas, uma das presenças mais frequentes da Feira, e que a honra sempre com a qualidade dos seus livros: o romancista Carlos Vale Ferraz, desta vez para apresentar a sua obra mais recente “Angoche – Os fantasmas do Império”. Durante estes dois dias, o evento abre às 11 horas da manhã, encerrando no sábado às 23 e no domingo às 22 horas. De segunda a quinta, decorrerá sempre entre as 14 e as 22 horas. Na noite de segunda, dia 21, contará com a presença de Tiago Antunes, um jovem de Ferreira do Zêzere cujo livro “Joana” aborda a complexa temática da eutanásia, tema que lhe é caro, uma vez que sofre de uma doença degenerativa. Na terça-feira, 22, mais uma presença habitual, a sempre jovial tomarense Ermelinda Henriques, desta vez para apresentar o seu livro poético “Salpicos de um todo”. Na quarta, 23, é dia de futebol. A seleção nacional de Portugal disputa o jogo decisivo da primeira fase do Euro, frente à França, a partir das 20 horas, e pode assistir ao jogo na Feira, até porque a segunda parte vai contar com um comentador especial. Luís Garcia, autor tomarense, acompanhará o jogo atentamente e, após o apito final, continuará a falar de futebol, ele que, depois de Jorge Jesus, tem agora novo livro sobre um treinador vitorioso: “Onde vai um, vão todos – A liderança de Rúben Amorim”. Na quinta-feira, 24, é altura de deixar os telemóveis, pois os leitores terão a oportunidade de estarem de facto “Lado a lado” com Elisabete Bárbara, autora do livro e da concorrida página de facebook com o mesmo nome. E na sexta, 25, com o horário de abertura entre as 14 e as 23, será às 21 horas que a Feira recebe outro dos nomes grandes deste ano, o jornalista Luís Osório, cujo livro “Ficheiro secretos – Histórias nunca contadas da política e da sociedade portuguesas” chega a Tomar pouco depois do seu lançamento, com muitas histórias ainda bem frescas para esmiuçar. No sábado, 26, a Feira decorre entre as 11 e as 23 horas, e terá às 16 a presença de mais um nome local, José Morgado, desta vez enquanto autor do livro infanto-juvenil “Balufe Balai, para os amigos Mimi Baleia”. Finalmente, no domingo, 27 de junho, dia em que o horário será das 11 às 20, o certame recebe, pelas 16 horas, um dos seus momentos mais significativos, a conversa “As três religiões que edificaram Tomar” que vai juntar três autores cujas obras foram publicadas pela autarquia: Maria José Ferro Tavares com “Tomar – A comunidade judaica”, Carlos Batata com “As origens de Tomar” e Carlos Trincão com “Tomar e os Templários”. Três livros que, no seu conjunto, ajudam a perceber a importância que as três religiões monoteístas tiveram na construção da cidade nabantina, pretexto para um colóquio que se prevê profícuo, com moderação de Nuno Garcia Lopes. A Feira do Livro de Tomar decorre no Complexo Cultural da Levada, num espaço parcialmente ao ar livre, com todas as medidas de segurança em relação à pandemia, estando sujeita às regras em vigor oriundas da Direção Geral de Saúde.