Dez anos depois, os trabalhadores da antiga Tipografia Nabão viram as instâncias judiciais dar razão à companhia de seguros, no diferendo que opunha as duas partes desde Agosto de 2009. Ou seja, o Tribunal não deu como provado que na origem do incêndio que destruiu aquela estrutura esteve “fogo-posto”, contrariando, desta forma, «fortes indícios» que os trabalhadores diziam ter naquela altura, até porque a ignição deflagrou em período de descanso da tipografia. Com esta decisão, os funcionários perdem, assim, milhares de euros a que supostamente teriam direito em indemnizações. Felisberto Azevedo, da antiga Comissão de Trabalhadores, confirmou esta sentença em declarações à Hertz, não escondendo o desânimo pela forma como a justiça funcionou neste processo e também apontou o dedo ao papel da Segurança Social: