A Concelhia de Tomar do Partido Social-Democrata, em comunicado enviado para a Hertz, reagiu à recente confirmação da desagregação da união de freguesias da Serra e da Junceira, considerando que se «cumpriu a vontade da população». Recorde-se que essa separação terá efeitos práticos a partir das eleições Autárquicas de Outubro próximo – pelo menos, tudo aponta para esta data. O PSD, nesse mesmo texto, recordou que este processo «teve um sobressalto com a não-aprovação, numa primeira fase, pela Comissão Técnica Independente, devido ao facto de um dos documentos solicitados (previsão orçamental para cada freguesia em separado) não ter sido enviada pela atual Junta de Freguesia. Uma situação que também poderia ter sido evitada pela Mesa da Assembleia Municipal se tivesse verificado os documentos que passaram por si em resposta à Assembleia da República», referem os sociais-democratas. Nesse sentido, o PSD aproveitou para «repudiar as acusações e atitude do atual Presidente da Junta da União das Freguesias da Serra e Junceira, Américo Pereira, que abandonou a sessão da Assembleia Municipal de 20 de dezembro de 2024. Provavelmente em protesto com a sua própria responsabilidade neste “percalço” do processo», lamenta a Concelhia ‘laranja’. «Felizmente, após o envio dos documentos em falta e com uma tomada de posição unânime da Assembleia Municipal a 27 de dezembro de 2024 e da Câmara Municipal a 6 de janeiro de 2025, o processo foi reconsiderado e viria a concretizar-se a votação favorável em Assembleia da República. Tudo está bem quando acaba bem. E o PSD de Tomar congratula-se com a decisão final tomada na Assembleia da República, felicitando a população das duas freguesias», finaliza este mesmo comunicado. Foto António Freitas