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TOMAR – Demissão do tesoureiro José Maria Marques da Junta ‘Urbana’. PSD não poupa críticas e fala em «grande irresponsabilidade e menosprezo pelos fregueses»

O Grupo do Partido Social-Democrata na Assembleia de Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais já reagiu ao recente pedido de demissão de José Maria Marques, tesoureiro daquele executivo. Em comunicado enviado para a redação da Hertz, o PSD assegura que este cenário «não sendo uma total surpresa, (…) trouxe à tona guerrilhas internas mal disfarçadas ao longo dos últimos anos, com prejuízo para a freguesia. O timing escolhido é demonstrativo da incapacidade de colocar o superior interesse dos fregueses acima de quaisquer outras questões de índole particular ou partidária», refere esse mesmo texto, onde as críticas sobem de tom, desde logo devido à proximidade do final do mandato autárquico e do início do processo relativo ao Orçamento para 2025. Os sociais-democratas falam mesmo em «grande irresponsabilidade e menosprezo pelos fregueses».

Eis o comunicado, na íntegra:

«Foi tornada pública na passada semana, a demissão do senhor tesoureiro de Junta da União de Freguesias de Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais. Não sendo uma total surpresa, esta tomada de posição trouxe à tona guerrilhas internas mal disfarçadas ao longo dos últimos anos, com prejuízo para a freguesia. O timing escolhido é demonstrativo da incapacidade de colocar o superior interesse dos fregueses acima de quaisquer outras questões de índole particular ou partidária. A cerca de um ano do final do mandato autárquico e, principalmente no início de um processo fundamental para a gestão da freguesia, como é a elaboração o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 parece, a nós Grupo do PSD, uma grande irresponsabilidade e menosprezo pelos fregueses que o executivo liderado pelo PS não soube acautelar. Nós esperamos, e os tomarenses também esperam, que o executivo em funções encontre rapidamente uma solução para a crise que foi aberta e que assuma as responsabilidades que tem, até final do mandato. Da parte do Grupo do PSD podem esperar, como tem sido apanágio desde há três anos a esta parte, uma oposição ativa, crítica e construtiva. Tudo faremos para que a incapacidade deste executivo, em garantir estabilidade na gestão da junta de freguesia, não prejudique ainda mais o seu desenvolvimento e normal funcionamento. Em 2025, quando os tomarenses forem chamados a eleger os seus representantes locais, o PSD estará em condições de chamar a si as responsabilidades, assumindo-se como a alternativa. E estará, com certeza, à altura de conseguir cumprir as expetativas dos cidadãos desta Freguesia. Foto ilustrativa, António Freitas, Facebook