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TOMAR – Crianças continuam sem acesso a Consultas de Desenvolvimento. CHMT justifica-se com a pandemia e assegura que o serviço regressa dentro de duas a três semanas

São muitos os transtornos que têm sido colocados a pais/encarregados de educação de crianças que necessitam de um maior acompanhamento ao nível do desenvolvimento. Está em causa um serviço que, recorde-se, saiu do Hospital de Tomar há largos meses com a justificação relacionada com «contingências que derivam da Pandemia pelo Sars-Cov2», justificou o CHMT em pedido de esclarecimento formulado pela Hertz. A verdade é que há exemplos de crianças que não têm sido chamadas para as necessárias e desejadas consultas, o que tem motivado críticas, até mesmo pela Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo. Recorrendo, novamente, ao esclarecimento solicitado pela nossa redação, é deixada a garantia pelo Centro Hospitalar que «passada a fase mais crítica da Pandemia, está o CHMT a adequar os seus recursos a este período pós-pandémico. A maioria dos Serviços voltou aos seus espaços de origem existindo, no entanto, necessidade de readaptação de espaços. E é no âmbito desta restruturação que o Conselho de Administração está a trabalhar para se aferirem as melhores condições para que, nas próximas semanas, se efetive o regresso do Centro de Desenvolvimento da Criança, não só à Unidade Hospitalar de Tomar, mas estudando a possibilidade de as consultas de desenvolvimento poderem ser efetuadas nas três Unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo». Apesar de esta resposta não ser específica, a Hertz sabe que os serviços devem voltar ao Hospital Nossa Senhora da Graça dentro de duas a três semanas. «Importa referir que neste momento o Centro de Desenvolvimento acompanha 346 utentes, existindo uma lista de espera de 64 doentes como se poderá verificar na plataforma dos Tempos Médios de Espera, do SNS», adianta o CHMT que, no mesmo texto, apesar das criticas de pais e encarregados de educação, assegura que «o Centro de Desenvolvimento da Criança nunca suspendeu a atividade tendo todos os seus utentes realizado nos últimos seis meses consultas presenciais. Aliás as consultas sem presença do utente (consultas telefónicas), só aconteceram quando estavam reunidas as condições clínicas e não clínicas para a realização dessa modalidade de consulta».