17 de Março de 2020. Há um ano era notícia a detecção da primeira infecção covid19 no concelho de Tomar, precisamente numa mulher, com cerca de 40 anos, funcionária na autarquia nabantina e ainda membro da direcção do Ginásio Clube de Tomar. Confirmado o contágio, cerca de 15 pessoas – com crianças incluídas – ficaram em isolamento profilático. Era, assim, o início de uma ‘contabilidade’ indesejada que, pelo concelho de Tomar, já chegou às 2472 infecções, precisamente 6,07% da população. Dos casos confirmados, 97,2% conseguiram recuperar, sendo que 55 pessoas perderam a vida, ou seja, 2,2%. Nesta altura, ainda segundo a recente actualização da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo, há 10 contágios activos. O que mudou desde 17 de Março de 2020? A resposta a esta questão foi dada à Hertz por Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, que não deixa de sublinhar uma evolução de comportamentos:
Um ano depois do início da pandemia, para além da questão da saúde pública, há já danos irreversíveis no comércio e no campo social, com empresas em dificuldades, assim como famílias que ficaram privadas dos seus habituais rendimentos. Anabela Freitas referiu-se à restauração, à hotelaria, ao alojamento local e ao comércio como os mais prejudicados, advertindo que o impacto real só será conhecido com o decorrer de 2021: