Já não é surpresa: o Rio Nabão está, novamente, debaixo de um manto de espuma indicativa de poluição. Assim acontece no local do costume, ou seja, junto da zona desportiva, onde quem se aproximar da água não fica indiferente ao odor indicativo de matéria poluente. Enquanto isso, mais de um mês depois de ter recolhido amostras do Nabão, a Agência Portuguesa do Ambiente continua sem tornar públicos os resultados dessas análises e nem sequer deu conhecimento disso mesmo à própria Câmara Municipal. Neste particular, na sequência da chuva que caiu nas últimas horas, a poluição é explicada – em parte – pela inexistência de um sistema que separe as águas pluviais dos resíduos domésticos. Foi o próprio Pimenta Machado, vice-presidente da APA, em audição na Assembleia da República, que confirmou esse cenário. A verdade é que essa audição já foi há cerca de dois anos e nada foi feito para inverter esta tendência: