Em Tomar, continua a polémica em torno das Atividades de Enriquecimento Curricular. Recorde-se que a Câmara pretende colocar as AECs dentro do horário escolar e conta, nesta altura, com discordância total por parte do Agrupamento Templários e ainda de um conjunto de encarregados de educação, que apontam o dedo a uma medida «que coloca em causa os interesses das crianças e jovens», assim como da própria «organização familiar». Desta feita, foi mesmo na recente reunião entre o executivo que o assunto foi debatido. Lurdes Ferromau, vereadora do PSD, lamentou que o processo «não tenha sido devidamente organizado», questionando depois sobre as soluções que serão disponibilizadas às crianças que não quiserem frequentar as atividades:
Hugo Cristóvão, vereador da Educação na Câmara de Tomar, não respondeu sobre quais os apoios que serão prestados a quem não quiser participar nas AECs – que, recorde-se, são facultativas – mas referiu-se ao assunto como «uma tempestade num copo de água», assegurando mesmo que a informação que tem sido veiculada «é errada». Hugo Cristóvão não hesitou, ainda, em apontar o dedo a Paulo Macedo, diretor do Agrupamento Templários:
Tiago Carrão, vereador do PSD, quis, também, abordar este polémico tema, acusando Hugo Cristóvão de ter «tiques de poder absoluto» e criticando por ter colocado as culpas nos professores: