A Câmara de Tomar vai ter de aumentar o preço-base para a empreitada de conceção-construção de habitações a custos acessíveis na zona de Marmelais isto porque o concurso, lançado em Outubro último, não teve qualquer interessado em assumir a obra. Recorde-se que o preço se aproximou ao milhão e oitocentos mil euros, montante que agora terá de ser maior. Está em causa a construção de 12 fogos, edificados em terrenos recentemente adquiridos à Fábrica Paroquial da Igreja, investimento que se enquadra no protocolo assinado com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana. Aliás, Marmelais foi mesmo tema de conversa na recente reunião entre o executivo, altura em que o PSD, pela voz da vereadora Lurdes Ferromau, chamou a atenção para questões de segurança associadas a um espaço agora com imóveis demolidos, propícios a qualquer acidente indesejável, avisou a eleita social-democrata:
A Câmara já demoliu a quase totalidade dos edifícios ali existentes mas, agora, está dependente de uma situação puramente burocrática, ou seja, o processo de ‘limpeza’ total daquela área só poderá avançar quando forem retirados os cabos elétricos ali existentes… o que só irá acontecer quando a operadora comercial do setor da energia der por finalizado o contrato que tinha (ou ainda tem) com a família que residia no imóvel em causa. E, neste caso, será a vez da E-Redes entrar em ação. Até lá, a autarquia vai ter de aguardar, com os transtornos que daí poderão surgir. Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, explicou a Lurdes Ferromau, em traços gerais, aquilo que está em causa:
