Os estudos de Pré-História no IPT, no âmbito do Mestrado que funciona no Centro de Estudos Politécnicos de Mação, foram novamente reconhecidos pela Comissão Europeia, que atribuiu quase 5 milhões de euros para que estudantes possam frequentar esse programa em rede, nos próximos quatro anos. O Mestrado Erasmus Mundus em Quaternário e Pré-história funciona no IPT desde 2004 e integra as Universidades de Ferrara (Itália) e Tarragona (Espanha), além Museu Nacional de História Natural (França), da Universidade das Filipinas Diliman e de uma ampla rede de universidades e outras instituições parceiras em todos os continentes. O Mestrado em Portugal conta, em especial, com importantes recursos laboratoriais do IPT e do Instituto Terra e Memória, no âmbito do Centro de Geociências, e dará aos estudantes a possibilidade de se formarem em alguns dos mais importantes projetos mundiais de investigação em pré-história: o estudo da mais antiga arte rupestre no mundo; a investigação sobre as mais antigas ocupações humanas na Eurásia, em África e nas Américas; a utilização de inteligência artificial na investigação avançada em arqueologia; a construção de projetos de gestão de paisagens culturais em articulação com programas da UNESCO. O projeto envolve mais de 70 docentes e investigadores e irá garantir 83 bolsas para estudantes que, desta forma, poderão obter formação no âmbito da rede. Na aprovação, o júri considerou que o currículo do Mestrado reforça a cooperação académica, promove nocas colaborações internacionais e tem impacto na atratividade do Espaço Europeu de Educação, em termos globais.