Não há memória de uma greve com impacto tão negativo em Tomar como a que está atualmente em curso na CP. Desde esta quarta-feira que não saem comboios da estação nabantina – em informação veiculada pela empresa Comboios de Portugal – num cenário que se deverá estender até ao dia 21 deste mesmo mês. Ou seja, no espaço de uma semana, dos mais de cem horários que habitualmente se cumprem, Tomar vê-se reduzido a três composições com serviço previsto, neste caso com ligação a Lisboa Santa Apolónia, cenário que tem levado ao desespero dos habituais utentes, na esmagadora maioria residentes no concelho e trabalhadores na capital. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, depois de questionada pela Hertz, quis começar por deixar claro que a greve «é um direito» mas admitiu «transtornos aos muitos tomarenses», não escondendo a preocupação com o impacto que a greve – que em princípio segue até 5 de Julho – poderá ter na Festa dos Tabuleiros: