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TOMAR – Concelhia do Partido Socialista e o “chumbo” do Orçamento dos SMAS: «Decisões levianas (…) que podem prejudicar interesses dos munícipes»

A Concelhia de Tomar do Partido Socialista, em comunicado enviado para a redacção da Hertz, reage ao recente “chumbo” do Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, documento que, recorde-se, tem 2018 por objectivo mas que não passou na Assembleia Municipal de quarta-feira, fruto dos votos contra de PSD, CDU e Bloco de Esquerda. No texto, então, da Comissão Política, o PS diz «aceitar as decisões democráticas dos órgãos municipais, mas sublinha que os eleitos devem assumir na totalidade as suas responsabilidades. Decisões levianas, pouco estudadas e levadas pelo objetivo de ter noticias, podem prejudicar os interesses dos munícipes de Tomar». No ponto dois do comunicado, os socialistas relembram que «Tomar durante anos não assistiu a um investimento na rede de água e saneamento. Durante a gestão PSD foram celebrados contratos “leoninos” com as Águas do Centro. Contratos esses que levam a que Tomar compre água a um preço superior ao dos seus vizinhos. A responsabilidade sobre o preço da água é clara». Sobre o Orçamento propriamente dito, a Concelhia refere que «permitia um conjunto de investimentos como em Cabeças, Ponte da Vala ou na freguesia de Paialvo. O que foi votado contra não foi a tarifa, mas sim esses investimentos que permitiam mitigar a incapacidade que durante anos foi manifestada pela gestão municipal que desperdiçou os fundos comunitários existentes. Enquanto, por exemplo o outro grande concelho que estava nas Águas do Centro (Castelo Branco) tinha em 2013 uma taxa de saneamento perto de 100%. Tomar fica na casa dos 50%»». A finalizar, fica o esclarecimento de que «o chumbo do Orçamento dos SMAS ao contrário do que é dito, nada tem a ver com a tarifa. Não compreendemos a falta de conhecimento dos eleitos, que não sabem distinguir quais as competências de cada órgão. A tarifa é competência da Câmara e não da Assembleia Municipal. Logo, ao contrário do vinculado a tarifa não é alterada pela votação«. Ficou, também, o «apelo a «todos os diferentes grupos municipais ao sentido de responsabilidade».