Está criada a Comissão Municipal do Ambiente, uma “entidade” que, de ora em diante, terá como missão defender o meio-ambiente nabantino, não só no que diz respeito à defesa da natureza propriamente dita mas também na limpeza da cidade e do concelho. Cada força política escolheu um elemento e um suplente para fazer parte da dita Comissão. Na discussão deste assunto, ficou claro que o regulamento não permite que cidadãos não-eleitos fossem escolhidos como membros da Comissão mas essa incorporação deverá agora já com a “entidade” em funções já que nessa altura existe legitimidade para convidar pessoas com provas dadas na área do ambiente. Quem aproveitou para lançar algumas ideias foi João Simões, dos Independentes, que falou em três eixos fundamentais, nomeadamente recuperar a designação “Tomar, cidade jardim”. Ficaram outras ideias de relevo pela voz de João Simões, que falou em “contributo” para a saúde e bem-estar dos cidadãos.
Por sua vez, Augusto Barros, presidente da Junta Urbana, usou a palavra para catalogar como “vergonha” aquilo que se passa no Nabão, nomeadamente no que diz respeito aos focos de poluição. O autarca disse que era importante que os autarcas de freguesia deveriam fazer parte da Comissão uma vez que “andam pelo terreno e conhecem as situações de perto”.
Registo, ainda, para Américo Pereira, presidente da União de freguesias da Serra/Junceira, que chamou a atenção para outros focos de poluição que grassam por outras partes do território nabantino que não na cidade. O autarca denunciou cisternas descarregadas na mata, as fossas cépticas, bem como outros exemplos que Américo Pereira considera merecerem a mesma atenção do que o Nabão. Quanto à Comissão do Ambiente propriamente dita, Américo Pereira considerou-a como um “nado-morto” já que será criada numa altura em que aquilo que irá interessar às diferentes forças políticas… são as eleições, alertou. Informação completa em 98 e 92 fm