Um cidadão deslocou-se à recente reunião pública da Câmara de Tomar para pedir iluminação pública na rua onde reside. Este direito fundamental – que se pode relacionar, até, com a segurança… ou falta dela – está a ser reclamado desde 2008, altura em que Telmo Fonseca se fixou na rua do Nascente, na Charneca da Peralva, freguesia de Paialvo. Já lá vão nove anos e não há qualquer resposta ao seu desejo. O cidadão não escondeu a sua insatisfação, considerando que tem os mesmos direitos de quem mora na cidade, lamentando que a autarquia nabantina não tenha feito chegar qualquer requerimento à EDP para que fosse feito um prolongamento de linha: «Sinto que estou a ser lesado porque não tenho iluminação pública conforme deveria ter. Sei que é um processo difícil mas não é inultrapassável. Segundo sei, a Câmara ainda não fez chegar um requerimento à EDP para pedir o prolongamento de linha. Tenho um filho com onze anos. Ele habita na província, na aldeia, mas tem tantos direitos como quem habita na cidade. A senhora presidente diz que é presidente de todos os tomarenses mas todos os tomarenses são aqueles que habitam na aldeia como na cidade». Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, deixou claro que a iluminação pública é da responsabilidade da EDP e que a autarquia enviou para a empresa, há largos meses, um mapa onde solicita melhoramentos na rede pública.