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TOMAR – ‘Chega’ nabantino reage ao ‘chumbo’ da proposta «Tomar não é racista»: «Não há a mínima noção da realidade da cidade e nem do país»

Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, a Comissão Instaladora da Concelhia de Tomar do ‘Chega’ reage ao ‘chumbo’ da proposta ‘Tomar não é racista», do Partido Social-Democrata, documento apresentado na recente Assembleia Municipal nabantina. O PSD, recorde-se, apresentou o referido texto em jeito de resposta a considerações feitas por Maria da Luz Lopes, eleita pelo Bloco de Esquerda para o mesmo órgão, que considerou Tomar como «uma das cidades mais racistas» que conhece. O ‘Chega’ congratula-se pela posição assumida pelos sociais-democratas e deixa críticas às outras representações políticas na Assembleia. Eis o comunicado, na íntegra:

«1) A Deputada Maria da Luz Lopes comprova que pertence a uma esquerda caviar, que não tem a noção mínima da realidade da cidade de Tomar nem do país;

2) Mostra que o BE vive numa redoma com uma realidade muita própria, com objetivos políticos muitos específicos que nada têm as ver com o sentir e a vivência dos munícipes tomarenses nem com as necessidades do país;

3) Casos recentes e não só tornados públicos (como o Caso Robles), comprovam que o BE é adepto da velha máxima: faz aquilo que eu digo, mas não faças aquilo que eu faço;

4) A posição do Partido Comunista não surpreende. Com o seu discurso de disco riscado, parou no tempo faz dois séculos, e insiste, como os seus amigos do BE, em reverter os avanços sociais, económicos e civilizacionais conseguidos pela Comunidade Portuguesa nos últimos cento e cinquenta anos, querendo vê-la envolvida em conflitualidade de classes, de raças, de cores de pele, método pelo qual pretendem destruir os Valores que enformam essa Comunidade, para a partir dessa destruição construírem a sua ditadura de sociedade socialista;

5) Este Partido Socialista infelizmente já nos habituou a estas posições fofinhas, imberbes e de rolha flutuante que esconde a cabeça na areia. Vale tudo. Custe o que custar o mais importante é manter o seu projeto de poder socialista. Enfrentar os problemas de forma séria incomoda, dá trabalho. A culpa é sempre do passado esquecendo-se que fazem parte dele; que eles são o passado. Quando as coisas se complicarem, quem vier atrás que pague a
conta.

6) Congratulamo-nos com a posição tomada pelos deputados municipais do Partido Social Democrata por defenderem os Tomarenses, cuja história mostra serem gente inovadora, trabalhadora, honesta e de bem, que se mais não fez nas últimas quatro décadas pelo Concelho e pela Cidade de Tomar, isso se deve à obstrução à livre iniciativa de pessoas singulares e coletivas imposta pelo regime socialista vigente;

7) Conhecemos apenas a raça Humana, com deveres e direitos iguais para todos, todos iguais perante a Lei, e tudo o que não respeite este princípio é caso de justiça e de sancionamento social. Quem está por bem é bem-vindo; quem vem ou está para se servir á custa dos Portugueses, ou em busca de um “el dourado” neste debotado jardim à beira mar plantado, equivocou-se!».