A Comissão Política Concelhia de Tomar do partido ‘Chega’, em comunicado enviado para a Hertz, tece críticas à Câmara Municipal, neste particular face ás contingências associadas à obra na rua Coronel Garcês Teixeira, também conhecida como ‘Estrada da Serra’. Nesse mesmo texto – assinado por Vera Ribeiro, presidente da Concelhia nabantina – o ‘Chega’ aponta para «derrapagens orçamentais», «além de todos os problemas inerentes a esta requalificação», como «abate de árvores, estreitamento da estrada e redução de lugares de estacionamento». Sobre os polémicos lancis que, entretanto, serão substituídos, o ‘Chega’ questiona se «nenhum técnico verificou a situação?», interrogando-se, ainda, sobre se «dará jeito a alguém que exista estes tipos de gastos ao erário publico?».
Eis o Comunicado, na íntegra: «A Comissão Política Concelhia de Tomar do Partido CHEGA, vem desta forma lamentar as várias situações que têm ocorrido na reabilitação da Avenida Garcês Teixeira, vulgo Estrada da Serra, transformando-se numa “obra de Santa Engrácia.” Não podemos concordar que mal a obra estava a ser iniciada e já existia derrapagens orçamentais, tal como foi público, logo nos primeiros seis meses de requalificação aumentou 60 mil euros o valor da fatura inicial e finalizou a obra com uma derrapagem superior a 2 milhões de euros. Além de todos os problemas inerentes a esta requalificação, abate de árvores, estreitamento da estrada, redução de lugares de estacionamento, derrapagem orçamental agora a grande novidade, segundo confirmação do Sr. vice-presidente do Município de Tomar, a Câmara vai proceder à substituição dos lancis, pois os mesmos tinham uma “altura exagerada” e com “elevado grau de inclinação”. A verdadeira questão é não havia nenhum técnico que verificasse esta situação? Ou dará jeito a alguém que exista estes tipos de gastos ao erário publico? Continuamos, infelizmente, sempre a ver os mesmos erros de projetos os quais quem paga são sempre os mesmos, os munícipes. Não podemos concordar com esta governação socialista em que impera a falta de verdade, assim como gastos exagerados em correção de obras e derrapagem financeiras».