Já são conhecidos os resultados preliminares do Censos 2021. E o cenário é o esperado… mas nem por isso positivo: no que ao Médio Tejo diz respeito, todos os concelhos que fazem parte da região perderam população. Tomar, por exemplo, teve uma queda expressiva de 10,4%. Ou seja, de 40677 habitantes em 2011, ficou agora com 36444, numa perda de 4233 pessoas. Esta diminuição também se reflete noutros indicadores em avaliação, casos dos alojamentos, com menos 1,4%. Da atual população, 19367 são mulheres enquanto há 17077 homens. Pelo Médio Tejo, refira-se que o Entroncamento foi, ainda assim, o que menos sofreu com a fuga de residentes, num total de -0,3% comparando com a realidade de 2011, altura em que tinha 20206 pessoas no concelho. Agora tem 20140. Abrantes e Mação foram os concelhos que mais perderam residentes, num total de 12,6%. No primeiro caso, houve uma descida de 39325 para 34351; no segundo foi de 7388 para 6417. Sardoal também sofreu na pele com a fuga populacional, num registo de 10,5% (de 3939 habitantes passou para 3526), seguindo-se, nesta tendência indesejada, Alcanena, com uma descida de 10% (tinha 13868 habitantes e agora tem 12478). De resto, Ferreira do Zêzere perdeu 9,5% (de 8619 passou para 7803); Sertã caiu 7,1% (de 15880 para 14748); Torres Novas perdeu 7% (de 36717 para 34149 habitantes); em Constância há menos 6,3% de residentes (4056 para 3801); Vila de Rei perdeu 5,1% (de 3452 para 3276); Vila Nova da Barquinha caiu 3,9% (de 7322 para 7035) e Ourém perdeu 3% da população que tinha em 2011 (de 45940 passou para 44576).