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TOMAR – Celeste Sousa confirma mobilidade de funcionários entre agrupamentos… mas sem dramas

Celeste Sousa, directora do Agrupamento de escolas «Nuno de Santa Maria», confirmou a notícia avançada pela Hertz nesta terça-feira. A autarquia nabantina irá proceder, como referido, à mobilidade de funcionários entre os dois agrupamentos do concelho de Tomar, numa medida que visa, objectivamente, equilibrar o rácio entre alunos e auxiliares educativos. Tal como a nossa redacção avançou, o grupo «Nuno de Santa Maria» tem carências neste aspecto, dificuldades essas admitidas por Celeste Sousa, que, desta forma, considerou oportunas as mudanças promovidas pela Câmara: «No caso do nosso agrupamento, o senhor vereador reuniu comigo, com a direcção e com os funcionários, e penso que terá feito o mesmo com o outro agrupamento. Trata-se, aqui, de rentabilizar os recursos e colocá-los onde eles fazem falta. Convém recordar que a autarquia promove diversos contractos de emprego-inserção para tapar algumas lacunas que existem nas nossas escolas, sobretudo no 1º ciclo e na EB 2,3. Julgo que será uma questão de mudar de uma escola para a outra e até é possível que as pessoas possam mostrar vontade, por uma questão de residência, em mudar de um sítio para o outro. As pessoas também podem mostrar vontade de mudar».

Na sequência de alguns encontros que o vereador Hugo Cristóvão promoveu com a direcção dos agrupamentos e funcionários, houve registo para alguns receios, nomeadamente de quem pensa que esta mobilidade pode esconder despedimentos. Celeste Sousa refere que não há motivos para qualquer drama: «O nosso agrupamento está abaixo do número previsto. Existe uma portaria que regula o número de funcionários para as escolas, tendo em consideração dos diferentes níveis de ensino. E esse número, no nosso caso, não é nada avantajado, por assim dizer, uma tendência que, nos últimos tempos, tem ficado mais acentuada. Estamos bastante abaixo do valor previsto. Nesse sentido, a autarquia entendeu, e bem, que pode promover uma mobilidade porque vai gerindo todos os funcionários. Justifica-se, de facto, atribuir-nos mais funcionários. É um processo sem qualquer drama, penso eu».

Refira-se que a Hertz tentou, nesta quarta e quinta-feira, obter uma reacção de Carlos Ribeiro, director do Agrupamento «Templários» mas, até ao momento, não tem sido possível.