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TOMAR – CDU de Paialvo critica presidente da Câmara na questão do médico de família: «Não respeitou a população!»

A Coligação Democrática Unitária de Paialvo critica a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, em torno do processo relativo à falta de médico de família na extensão de saúde de Carrazede, precisamente na referida freguesia nabantina. Recorde-se que, em recente conferência de imprensa, a autarca informou que a profissional que tinha sido designada para aquele Polo recusou prestar serviço perante os protestos ocorridos na Asseiceira, a outra estrutura onde Manuela Norte iria assumir das funções de médica de família. Nesse sentido, a CDU refere que independentemente do que tenha ocorrido na Freguesia de Asseiceira, é importante deixar bem claro que a população de Paialvo nunca maltratou ninguém, desde logo porque a nova médica nem chegou a apresentar-se na Extensão de Saúde de Carrazede. Por outro lado é de frisar que a situação que agora se apresenta e que leva a Presidente a tomar uma atitude de defesa do ACES – Médio Tejo e de contestação da posição dos Presidentes de Junta da Asseiceira e de Paialvo (curiosamente eleitos também pelo PS) em vez de defender a população, decorre de erros cometidos logo à partida, pelo ACES, com as sucessivas soluções temporárias e de remedeio que foram sendo apresentadas, sem que a população tenha sido ouvida e envolvida na solução do problema», No mesmo texto, a CDU deixa um conjunto de questões: Em algum momento se considerou ouvir a população? Em algum momento se considerou a possibilidade (por exemplo através da abertura de concurso público) de transformar o vínculo precário do Dr. Eduardo Birsanu em vínculo permanente? Se existem constrangimentos legais a esta contratação definitiva que meios legais possibilitariam a sua solução?». A fechar, fica o alerta: «A população da Freguesia de Paialvo não pode ficar sem assistência médica permanente e de qualidade, merece respeito e merece que a Câmara Municipal de Tomar defenda os seus interesses e necessidades junto do ACES – Médio Tejo, mais ainda no período difícil que se atravessa».