Mais um jantar temático em que foi inaugurada a exposição do apaixonado pela cidade e concelho, amigo de toda a gente, que escreve com a lente da máquina, mas que não é nem foi nem nunca será fotógrafo – Carlos Silva – antes um “ doente” pela cidade, amigo de toda a gente e que nos transmite por imagens a sua paixão como quem nos pede e pede ao desconhecido que se apaixone se enamore pela cidade do Nabão. O filho único de Artur Silva, de Valdonas, Carlos Silva, cujo pai em sociedade com o Joaquim Freitas Duarte (Joaquim dos Estores) construíram grande parte da nova cidade de Tomar, constrói em papel, as imagens, da sua paixão pela cidade, pelo concelho, pelos amigos. Como o sócio de seu pai, (Joaquim Freitas Duarte), foi presidente da mesma junta de freguesia. Porém se em autarca não deu grandes provas de assim tanta dedicação à sua freguesia, na divulgação pela imagem da nossa cidade e Concelho, tem sido um “ Nini Ferreira”. As suas imagens a par de grandes imagens que desde que chegou a era digital e tornou a fotografia um hobby mais barato, mais fácil e mais rápido, que tantos amantes da fotografia tem captado, nos mais variados ângulos e temas e que todos os dias enchem facebooks e divulgam Tomar e as suas tradições, não são fotos de fotojornalismo, e projectam Tomar sempre pelo lado positivo. Seria bom, numa terra que foi pátria de um dos pioneiros da fotografia em Portugal a par de Carlos Relvas o Silva Magalhães que a câmara através dos seus técnicos pagos a na área cultural da sua função, promovessem exposições colectivas, recolhessem material, catalogassem, arquivassem e todos os anos ou por mandato autárquico serem impressas em bom papel, em livros de imagens de Tomar que se podia oferecer a quem nos visita em determinadas ocasiões. Sobre as exposições em regime de rotatividade, dos apaixonados da fotografia e em Tomar, ou noutros locais como a Assembleia da Republica ou na Câmara de Lisboa, que seria uma forma de promover os belos trabalhos doas amantes da imagem, dos que servem a cidade sem se servir dela e ao mesmo tempo projectar de uma forma barata uma cidade linda e de encantar. Mas sobre isso, nem edições de livros, nem catálogos nem exposições. Dá trabalho e mais vale fazer que não sabemos a “riqueza de talentos” que temos em casa!
Este jantar com cerca de 70 pessoas, teve a divulgação dos vinhos Solar dos Loendros que nos mostram e oferecem bons vinhos, que há muitos anos e pela tenacidade de Diamantino Ferreira, esses sim levem e já levam há muitos anos o nome de Tomar pelo mundo. A enóloga Teresa Nicolau, acompanhada por António ferreira seu proprietário, mostraram e deram a provar os seus vinhos. Oxalá que os amantes comprem e os venham a incluir na sua lista de compras, que os vinhos, os produtores fazem-nos para vender!
Na região Templária, divulga o site do Solar dos Loendros “ encontramos Tomar, uma cidade por onde passou a História, deixando jóias do gótico e manuelino, entre outras, presentes no rico património monumental. A oeste da cidade, situa-se a Casa Agrícola Solar dos Loendros, numa área por tradição, com elevado potencial vinícola e cuja cultura da vinha se perde nos tempos numa prática ancestral, que chegou até ao momento presente numa lógica de sucessão familiar. Essa paixão pela produção do vinho trouxe-nos ao que somos hoje. Aos apreciadores que já nos são fiéis, agradecemos a preferência, outros pretendemos conquistar. A todos fica a promessa do nosso empenho para que o nosso seja, cada vez mais, o vosso vinho!
A dinâmica da Casa do Concelho de Tomar nestas iniciativas estão á vista, espera-se mais e outras ideias e projectos, sentindo porem que neste ano de eleições de Tomar desce a Lisboa sempre e ainda bem, uma “embaixada” que espero que não, pensem que a instituição a caminho das Bodas de Ouro é uma janela de projecção, se bem que a maioria dos sócios vote em Lisboa. Oxalá que depois de 1 de Outubro de 2017 as visitas aconteçam destes tomarenses, à sede na Rua Flores do Lima, em que muitos nunca jamais os aqui tinha visto. Para o mês de Junho será a vez de no dia 8 de Junho a Adega Casal Martins e enóloga e produtora Anca Martins mostrar os sues vinhos, com os enchidos do Fumeiro dos Templários, que desta vez se apresentaram mas numa tímida prova e sem o seu produtor e mais uma exposição de um artista no salão da Casa de Tomar. Texto de António Freitas/Fotos de Carlos Silva